Uma comitiva gaúcha, liderada pelo governador Eduardo Leite, esteve em Brasília nesta quarta-feira (12) para discutir a retomada das operações da UTE Candiota III, paralisada desde 1º de janeiro. O grupo se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em busca de uma solução para a usina, essencial para a economia da região.
Leite ressaltou que cerca de 80% da economia de Candiota depende do carvão mineral e defendeu uma transição energética justa. Entre as possibilidades discutidas, está a edição de uma Medida Provisória que permita a continuidade da usina, que ainda possui condições técnicas para operar por mais dez anos. “Precisamos garantir que essa transição ocorra sem prejudicar a população que depende desse setor”, destacou o governador.
O governo estadual contratou consultorias especializadas para elaborar um plano de ação para a região, com duração prevista de 13 meses. A comitiva contou com a presença do secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, do secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, e do procurador-geral do Estado, Eduardo Costa, além de deputados federais e estaduais.
O Rio Grande do Sul detém 90% das reservas de carvão mineral do Brasil, e a região de Candiota tem papel fundamental na geração termelétrica. O governo federal se comprometeu a avaliar alternativas para viabilizar a operação da usina, garantindo segurança econômica e ambiental para a transição energética no estado.


